O Brasil precisará de despacho "mais intenso" de usinas termelétricas até dezembro para suprir os horários de "ponta", quando a carga de energia está no pico. A avaliação foi feita pelo CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) em reunião mensal realizada na quarta-feira (9). Desde a última terça-feira (1º), a conta de luz está mais cara com o acionamento da bandeira vermelha nível 2. 

O Comitê recomendou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a adoção de ações “em prol da regularidade do suprimento de gás natural” para geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN). Nos últimos meses, o quadro de seca se agravou no países, principalmente no Norte, afetando a capacidade de grandes usinas hidrelétricas de fornecerem potência para o sistema elétrico. Assim, mais termelétricas começaram a ser acionadas, o que elevou o custo aos consumidores com as bandeiras tarifárias mais caras.

“O nível de armazenamento do Sistema Interligado Nacional (SIN) no final de setembro era de 49%, considerado satisfatório para o fim da estação seca em grande parte do território nacional”, apontou o CMSE. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) também deverá mobilizar outros recursos para atender a ponta de carga até o final do ano, importando energia de países vizinhos e felixibilizando regras operativas.

Foto: Divulgação/GNA

Por: Metro1 no dia 10 de outubro de 2024 às 16:34