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O Governo Federal autorizou o funcionamento dos jogos de
apostas online, popularmente conhecidos como “jogo do tigrinho”, o mais famoso
entre eles. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União desta
quarta-feira (31) e conta com as regras estabelecidas pelo governo para o
funcionamento destes jogos.
De acordo com a nova portaria, os jogos deverão
disponibilizar aos usuários, no momento da aposta, o fator de multiplicação
para cada Real apostado, de modo que fique claro o valor que o apostador
receberá caso vença o jogo.
Antes da efetivação da aposta, o jogo deverá apresentar ao
apostador as tabelas de pagamento, incluindo todas as possibilidades de ganho
que ele poderá ter. O valor do prêmio não poderá ser alterado após a realização
da aposta.
De acordo com o BPMoney, além disso, deverá estar explicado,
de forma clara, o que o apostador deverá fazer para vencer. Esta explicação
deverá informar a ordem e a quantidade de símbolos necessários para ganhar a
aposta.
A publicação determina ainda que a sessão de aposta deverá
ser considerada encerrada após 30 minutos de intatividade do jogador na
plataforma. O Ministério da Fazenda proíbe que os jogos online de apostas sejam
ofertados em ambiente físicos, por meio de dispositivos eletrônicos.
Nesta categoria, o governo enquadra os jogos nos quais “o
resultado é determinado pelo desfecho de vento futuro aleatório, a partir de um
gerador randômico de números de símbolos, de figuras ou de objetos definidos no
sistema de regras”.
Assim sendo, os jogos de apostas esportivos, conhecidos como
bets, não estão inclusos. Nestes casos, o governo classifica as apostas como
jogo multiapostador, nos quais “as ações do apostador ou resultados por ele
obtidos sejam influenciados pelo resultado ou ação de qualquer outro apostador.
As plataformas de apostas online deverão passar a comunicar
transações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf),
conforme determinou o Ministério da Fazenda.
Além disso, pelas novas regras, as “bets” deverão classificar
o risco dos apostadores e avaliar a compatibilidade entre a capacidade
econômico-financeira do apostador e as apostas que ele faz.
A orientação é de que as plataformas prestem atenção especial
em apostas que tenham sinais de falta de fundamentação econômica ou legal,
sejam incompatíveis com as práticas do mercado ou tenham indícios de lavagem de
dinheiro ou de financiamento ou à proliferação de armas de destruição em massa.
Por Bahia Notícias