O Observatório Nacional (ON) faz o monitoramento da Anomalia Magnética do Atlântico Sul (Amas). A região compreende o Sul e o Sudeste do Brasil e tem como característica uma intensidade mais fraca do campo magnético terrestre. O crescimento na direção oeste chamou a atenção dos cientistas, entretanto, conforme a instituição, a Amas não apresenta motivo para preocupação.

O ON monitora o fenômeno através de dois observatórios: o Tatuoca, que fica em uma ilha em Belém, no Pará, e o outro, chamado de Vassouras, que fica no interior do Rio de Janeiro. Os dados brasileiros sobre a anomalia abrangem uma área com poucos dados magnéticos disponíveis e representam uma posição privilegiada para desenvolver estudos.

O campo magnético atua como um escudo protetor contra radiações cósmicas e o vento solar que atingem o planeta. Como na região da Amas, essa proteção é mais fraca, partículas podem entrar com mais facilidade.

Além do ON, a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) e a Agência Espacial Europeia (ESA) monitoram a anomalia. De acordo com a Nasa, a análise do fenômeno é importante para entender os mecanismos que produzem o campo magnético da Terra, assim como suas mudanças.

Foto: Reprodução/NASA

Por: Metro1 no dia 31 de maio de 2024 às 11:45

Atualizado: no dia 31 de maio de 2024 às 11:57