
Foto: Ascom-PC
A Polícia Civil da Bahia decidiu
adotar uma estratégia para combater uma das modalidades de crimes que mais
cresce no estado. A delegada-geral Heloísa Campos Brito publicou, no
Diário Oficial do Estado do último sábado (27), a Portaria nº 216, que determina
a obrigatoriedade da inserção do número de Identificação Internacional de
Equipamento Móvel (IMEI), no momento do registro de ocorrência policial
envolvendo aparelhos de telefonia móvel.
Conforme o texto, a partir de
agora, o IMEI deve constar em todos os registros de ocorrência
policial que envolvam aparelhos de celular, sejam eles furtados, roubados,
perdidos ou extraviados.
O protocolo para as vítimas
resgatarem o aparelho também mudou. Agora será necessário o número do IMEI no
momento da retirada, caso contrário, o policial civil deverá orientar a vítima
a obter o número registrado na nota fiscal do aparelho, a qual pode ser
adquirida na loja onde foi efetuada a compra. Ainda assim, caso a vítima não
informe o número do IMEI, a autoridade policial deverá fazer o registro e
oficiar as operadoras.
PROBLEMA GRAVE
De acordo com o estudo mais
recente disponível do Anuário de Segurança Pública, publicado em 2023, a Bahia
foi o estado brasileiro que registrou a maior alta no número de roubos a
celulares. Em 2021, o estado contabilizou 48,9 mil casos e no ano seguinte os
números saltaram para 83,4 mil, crescimento de 70%.
Em maio de 2021, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) lançou o “Alerta Celular”, ferramenta que busca possibilitar a recuperação de aparelhos de forma mais rápida. A intenção é também de dificultar o comércio ilegal de aparelhos roubados. Na plataforma, o cidadão deve cadastrar o número de IMEI do aparelho e, em caso de roubo, acionar em até 48 horas. No início deste ano, a SSP ampliou o leque e lançou o “Alerta Cidadão”, que permite o cadastro de veículos, bicicletas e outros bens.
Por Bahia
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