Na retomada de aulas da rede municipal, professores, coordenadores e diretores da rede de ensino de Boa Vista do Tupim, na Chapada Diamantina, reforçam suas apostas em tecnologia e novas práticas educacionais durante as atividades da Jornada Pedagógica de 2023. No encontro desta segunda-feira (13), realizado por meio da Secretaria Municipal de Educação, na Câmara de Vereadores, aconteceu a abertura do evento com palestra temática voltada para os educadores.
‘Unindo raízes, históricas, inovações culturais e digitais para a recomposição das aprendizagens’ é o tema central que abre o ano letivo 2023 e orienta os novos rumos da educação no município chapadeiro. A prefeitura, administrada por Helder Lopes Campos, o popular ‘Dinho’ (PSDB), realiza ainda seminários e oficinas voltadas para a comunidade escolar, nos dias 13 a 17 de fevereiro, com apresentação das ações no ano de 2022 da Equipe Multidisciplinar e previsões de metas e ações da equipe para o ano de 2023. Além disso, será ministrada palestra sobre educação inclusiva com Mamary Lopes.
A escolha do tema da jornada foi fruto de uma mudança de olhar sobre a educação embasada nas obras da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, com a proposta de que, segundo a autora, “as histórias importam. As histórias foram usadas para espoliar e caluniar, mas também podem ser usadas para empoderar e humanizar. Elas podem despedaçar a dignidade de um povo, mas também podem reparar essa dignidade despedaçada”.
Atividades da jornada
A partir de avaliações e diagnósticos colhidos ao longo dos três últimos anos, a Secretaria de Educação envolveu todos os profissionais em torno de diferentes eixos temáticos para construir juntos novas perspectivas para a escola. Serão desenvolvidas nesta quarta (15) as oficinas para educadores de creche, pré-escola, Ciclo I e II, e das áreas de Linguagens, Matemática e Ciências Humanas e da Natureza:
1. ‘Por uma educação antirracista na creche e o protagonismo negro na literatura infantil’, por Sirleide Neves;
2. ‘Cantos diversificados: o brincar como promotor de diferentes aprendizagens’, por Elisa Carneiro;
3. ‘Recomposição das aprendizagens: princípios e práticas de alfabetização e linguagem no planejamento’, por Telma Reis e Fabiana Silva;
4. ‘Recomposição das aprendizagens: princípios e práticas nas práticas sociais de leitura e escrita no Ciclo II’, por Elaine Cristina;
5. ‘Práticas Sociais de Leitura: caminhos para a recomposição de aprendizagens’, por Fernanda Ventape;
6. ‘Recomposição das aprendizagens: perspectivas e possibilidades no ensino da Matemática’, por Tiago Vilas Boas;
7. ‘Processos Históricos e Geográficos: potencialidades de recomposição das aprendizagens em Ciiências Humanas’, por Clauldilson Santos;
8. ‘O ensino de ciências da natureza a partir das QSV/QSC potencializando a recomposição das aprendizagens’, por Elicivaldo Pontes.
Já nos dias 16 e 17 (quinta e sexta-feira), serão analisados os resultados acadêmicos, apresentação dos projetos políticos e calendário escolar interno, além de avaliação diagnóstica e organização e planejamento da primeira semana de aula pela equipe escolar. O evento será mediado pelos diretores e coordenadores pedagógicos, e de modo geral, as oficinas oferecem práticas que contribuam com a autonomia dos discentes, promovendo diferentes formas de interação e aprendizagem.
Jornal da Chapada