A Bahia consta na lista de estados com aeronaves apreendidas por relação com crimes ambientais na Bahia, desde 2009. No estado, a relação possui a inscrição de três aeronaves que foram apreendidas pela Polícia Federal. 

 

As informações constam no relatório obtido pelo projeto Data Fixers,  em parceria com a agência de dados Fiquem Sabendo. A iniciativa de abertura de dados e documentos sobre crimes ambientais foi financiada pelo The Brown Institute for Media Innovation, das universidades de Columbia e Stanford, em parceria com a Fiquem Sabendo

 

Entre as aeronaves apreendidas está a da Patrimonial Mira Boa LTDA, fabricada em 1994, da marca Falcon e modelo 900B, que tem como sócio administrador Nicolau Emanoel Marques, que foi executivo da OAS e atualmente é dono de uma construtora.

 

O cumprimento da apreensão ocorreu em fevereiro de 2021, segundo a Polícia Federal (PF), e a aeronave não possui permissão para táxi aéreo. O valor do veículo foi estimado em R$ 2,5 milhão, segundo planilha levantada pelo instituto. O empresário já tinha sido alvo de um mandado de sequestro de bens da Operação Copérnico. 

 

A apreensão mais recente ocorreu em maio de 2022. A aeronave avaliada em R$ 1,2 milhão e com certificado de aeronavegabilidade suspenso. De fabricação em 1991, o proprietário é a empresa EFY Empreendimentos, sendo operada pela mesma empresa. Com sede em Irecê, a empresa tem como única sócia Fernanda Leite Barreto e tem como atividade principal obras de terraplanagem além de atividade secundária para preparação de terreno, cultivo e colheita.

 

A terceira e última aeronave apreendida teve a data da ação em junho de 2017. Avaliada em R$ 300 mil, fabricada em 1988, do modelo Falcon 10. A aeronave pertence à empresa Air Green LCC, porém é operada pela empresa Oceanair Taxi Aéreo LTDA, segundo certidão da Agência Nacional de Aviação Civil. 

 

O transporte como táxi aéreo teve a operação negada sendo o serviço de arrendamento operacional ativo pela empresa.