A Secretaria Municipal da Saúde de Salvador alerta que, até esta segunda-feira (21), aproximadamente 50% do público-alvo na cidade tomou a quarta dose da vacina contra a covid-19. Por isso, a pasta ressalta a necessidade de vacinação para a população que ainda não se reforçou com o imunizante para comparecer aos postos de saúde, espalhados por toda a capital baiana.

É preciso atenção também à terceira dose da vacina, que tem atualmente aproximadamente 70% do público com aplicação realizada. A imunização contra a covid-19 em Salvador completou dois anos na última quinta-feira, dia 19 de janeiro, e a quarta dose já vem sendo aplicada desde janeiro do ano passado.

A vice-prefeita e secretária de Saúde do município, Ana Paula Matos, reforçou a eficácia da vacina e fez um pedido à população. “A vacina é de fundamental importância para conter o vírus e foi essencial nesses últimos dois anos, período em que conseguimos avançar na vacinação e voltar às atividades cotidianas. Por isso, a população não pode se descuidar. Infelizmente, o vírus continua circulando e a forma mais eficaz para evitar o contágio, casos graves da doença e evitar hospitalizações e mortes é completando o ciclo vacinal. Peço a cada um que cuide de si e do outro, para que juntos, a gente possa se previnir”.

Segundo a diretora municipal de vigilância em saúde, Andréa Salvador, os cidadãos têm relaxado nos últimos meses por conta da queda consistente no número de novos casos. “No início de 2021 todos queriam a vacina, a procura foi muito grande, então tivemos uma grande adesão para a primeira e segunda doses, para as quais temos uma cobertura excelente em Salvador, de 98%”, disse.

“Porém, infelizmente, depois daquele movimento inicial, as pessoas voltaram às suas rotinas e esqueceram ou não querem completar o esquema vacinal com a terceira e a quarta doses”, completou Andréa Salvador.

Considerando todo o ciclo vacinal, mais de sete milhões de doses já foram aplicadas na capital baiana. A quinta dose também está disponível na cidade, mas apenas para o público estipulado pelo Ministério da Saúde, que atualmente é das pessoas imunossuprimidas.

Foto: Jefferson Peixoto / Secom