A Produção Mineral Baiana Comercializada (PBMC) de junho deste ano registrou R$ 1,2 bilhão, uma alta de 89,29% em relação ao mesmo período de 2021, quando o valor foi de R$ 635 milhões, segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).
O município de Itagibá, onde a mineradora Atlantic Nickel produz e exporta níquel sulfetado, foi o destaque da PMBC este mês com 39% de participação, seguido por Jacobina (13%) e Jaguari (12%).
No informe da SDE consta que os três principais bens minerais produzidos são: níquel (38,59%), cobre (17,87%) e ouro (17,48). Já os principais bens minerais exportados, neste mesmo mês, foram ouro, seguido por níquel e cobre.
A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) baiana foi de R$ 21,7 milhões, 11,2% maior que a do mês de maio.
O Estado ficou com a fatia de R$ 3,2 milhões e couberam aos municípios R$ 13 milhões. Devido a maior participação no PMBC, Itagibá foi a cidade que mais arrecadou, ficando com R$ 5,57 milhões.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), atualmente a Bahia tem em estoque 14,3 mil empregos formais na extração de minerais metálicos, não metálicos e atividades de apoio, exceto petróleo e gás.