Foto:
Bombeiros Militar / Governo do Tocantins
O governador
do Maranhão, Carlos Brandão, anunciou na noite de ontem (24) que, após análise
técnica da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), não há risco de
contaminação nas águas do Rio Tocantins, na região onde a ponte Juscelino
Kubitschek de Oliveira desabou entre os estados do Maranhão e Tocantins. Com
isso, o fornecimento de água para o consumo em Imperatriz, no Maranhão, será
retomado imediatamente. A ANA emitiu um parecer técnico confirmando que não há
risco para o consumo da água, que havia sido suspenso devido ao possível
vazamento de substâncias tóxicas após o desabamento da ponte no dia 22 de
dezembro.
A queda da
ponte, que resultou na morte de quatro pessoas e deixou 13 desaparecidas,
causou a queda de três caminhões no rio, que transportavam cerca de 25 mil
litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico. Em resposta,
autoridades do Maranhão e do Tocantins haviam emitido um alerta na
segunda-feira (23) pedindo à população que evitasse o consumo, utilização e
banho nas águas do Rio Tocantins nas áreas afetadas pela queda da ponte. A
recomendação foi direcionada a várias cidades do Tocantins e do Maranhão,
incluindo Imperatriz, Estreito, Porto Franco e outras localidades próximas.
A ANA, em
parceria com a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão
(SEMA), realizou coletas de amostras da água em cinco pontos ao longo do Rio
Tocantins, desde a barragem da usina hidrelétrica de Estreito até Imperatriz. O
Governo do Maranhão informou que outras análises continuam sendo feitas para
garantir a segurança da água. No entanto, as autoridades do Tocantins ainda não
atualizaram oficialmente a liberação do consumo da água nos municípios
tocantinenses afetados.
As buscas
pelas vítimas do desabamento da ponte foram retomadas nesta quarta-feira (25)
pelo Corpo de Bombeiros, que utiliza botes para realizar as operações no local.
A queda da ponte deixou um saldo trágico e gerou sérias preocupações quanto à
contaminação das águas, que agora, após a avaliação da ANA, são consideradas
seguras para o consumo em algumas áreas afetadas.
Por Bahia Notícias