Morreu, na tarde desta quinta (14), Gilberto Chateaubriand, aos 97 anos, um dos maiores colecionadores de arte do país.
O diplomata e empresário mantinha um acervo com mais de de oito mil obras de nomes importantes das artes plásticas, como Lasar Segall, Guignard, Candido Portinari, Iberê Camargo, Lygia Pape, Lygia Clark e Hélio Oiticica.
Familiares informam que Chateaubriand morreu "de causas naturais", na fazenda Rio Corrente, em Porto Ferreira, a 220 quilômetros da capital paulista, e onde estão algumas peças de sua coleção.
A maior parte do acervo — 6.600 obras — foi cedida ao Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, em regime de comodato, em 1993.
Gilberto era filho de Assis Chateaubriand, magnata da imprensa brasileira, dono dos Diários Associados e fundador do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Ele começou a colecionar arte em 1953, quando um amigo o levou ao ateliê do pintor José Pancetti, em Salvador, que o presenteou com o óleo sobre tela “Paisagem de Itapuã” (1953).
Foto: Leo Aversa