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Reprodução / AL-BA
O
Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o pedido de segredo de justiça ao
deputado estadual Binho Galinha (PRD) em processo que o investiga por comandar uma milícia em Feira de Santana.
Além disso, a decisão desta quinta-feira (20) negou a solicitação de habeas
corpus para o deputado, sua esposa, Mayana Cerqueira da Silva, e seu filho,
João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano.
A decisão
foi proferida pelo ministro Joel Ilan Paciornik e mantém os réus sem o
benefício da liberdade.
A defesa
dos investigados argumentou que havia ilegalidade nas provas e solicitou a
tramitação do caso sob segredo de justiça, alegando a necessidade de resguardar
informações sigilosas. No entanto, o STJ negou o pedido, justificando que a
defesa não apresentou motivos concretos para a restrição da publicidade dos
autos, um princípio garantido pela Constituição.
Além
disso, o ministro relator citou uma resolução do Supremo Tribunal Federal
(STF), que impede o julgamento de habeas corpus contra decisão monocrática de
tribunal superior que tenha negado liminarmente o pedido.
Como o
Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) já havia negado o habeas corpus em 11 de
março de 2025, o STJ considerou o recurso prejudicado.
Por Bahia
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