
Foto: Kayo
Magalhães/Câmara dos Deputados
Depois de
dias de muitos debates e disputas internas, o União Brasil decidiu nesta
terça-feira (18) indicar o deputado federal Paulo Azi, da Bahia, para presidir
a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Câmara. A
comissão se reúne nesta quarta (19) para a eleição do novo presidente e também
do vice-presidente.
A
distribuição das presidências das comissões permanentes da Câmara foi definida
nesta noite, depois de um dia inteiro de discussões dos líderes com o
presidente Hugo Motta (Republicanos-PB). Nesta noite os líderes bateram o
martelo e definiram os indicados para os 30 colegiados da Casa.
Paulo
Azi, que atualmente é o presidente do Diretório Estadual do União Brasil na
Bahia, tem 62 anos, e exerce o seu terceiro mandato consecutivo na Câmara.
Antes de ingressar na Câmara, Azi foi deputado estadual por três mandatos na
Assembleia Legislativa da Bahia, entre os anos de 2003 a 2015.
Em seus
três mandatos como deputado federal, Paulo Azi foi titular ou suplente de
diversas comissões da Câmara, entre elas a CCJ. O deputado baiano também foi
presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar entre abril de 2021 a
janeiro de 2023, sendo substituído pelo atual presidente, o também baiano Leur
Lomanto Jr. (União).
Fora da
política, o deputado Paulo Azi é engenheiro civil, e no final dos anos 80, foi
coordenador regional da Companhia Brasileira de Armazenamento, na cidade de
Salvador. Nos anos 90, Azi foi diretor de Operações da Companhia de Engenharia
Rural, também na capital baiana.
Desde o
início do ano, o deputado baiano vem encampando a defesa da instalação da
comissão especial para análise da PEC 66/2023, que permite o parcelamento de
dívidas dos municípios com a Previdência Social. Na semana passada, Paulo Azi
subiu à tribuna da Câmara para agradecer o empenho do presidente Hugo Motta
(Republicanos-PB) em atender a essa demanda dos deputados municipalistas.
“Mais de
3.400 cidades estão sufocadas por dívidas previdenciárias que ultrapassam R$
190 bilhões! Isso impacta diretamente os serviços essenciais e até bloqueia
repasses como o FPM. A situação é grave, principalmente para os pequenos
municípios. Precisamos garantir previsibilidade para que eles honrem seus
compromissos com a população. A PEC 66/2023, já aprovada no Senado, agora
avança na Câmara. Com a instalação da comissão especial, vamos trabalhar para
que os municípios tenham condições reais de equilibrar suas contas!”, defendeu
o deputado Paulo Azi.