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Foto: Cadu Gomes / VPR
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e Indústria
(MDIC), Geraldo Alckmin, defendeu, nesta quarta-feira (12), o estabelecimento
de cotas de isenção para o aço e alumínio enviados para os Estados Unidos.
Assim, o Brasil poderia exportar determinada quantidade de aço e alumínio sem
pagar a íntegra da
taxação de 25% imposta por Donald Trump nesta segunda-feira (10).
Em coletiva de imprensa, Alckmin disse ainda que vai procurar
as autoridades norte-americanas para negociar os termos da taxação de 25% sobre
as importações impostas pelo presidente Donald Trump. “Então, nós vamos
dialogar para buscar um bom entendimento. Não tem guerra tributária, tem
entendimento baseado no interesse público”, reafirmou.
O vice-presidente lembrou que os Estados Unidos têm um
superávit de US$ 7,2 bilhões com o Brasil, ou seja, vendem mais bens e serviços
do que compram. Além disso, segundo ele, a taxa de importação final do Brasil
para produtos norte-americanos é baixíssima, de 2,7%, já que muitos produtos
importados têm alíquota zero, como máquinas e equipamentos.
“[A taxação] não foi contra o Brasil. A alíquota que foi
imposta foi para o mundo inteiro. Então, ela não foi discriminatória. Estados
Unidos são um importante parceiro comercial do Brasil, não é o maior, o maior é
a China, mas é para ele que nós exportamos [equipamentos com] valor agregado,
avião, equipamentos, e de outro lado, é o maior investidor no Brasil”, ponderou
Alckmin.
Segundo o vice-presidente, a intenção é tentar manter as
cotas como o Brasil tem hoje. “Isso é do cotidiano. Todo dia você tem essas
questões de alteração tarifária. O caminho é o diálogo e nós vamos procurar o
governo norte-americano para buscar a melhor solução", afirmou Alckmin. As
informações são da Agência Brasil.
Por Bahia Notícias