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O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, apontou que o projeto
de criação de uma nova contribuição sindical, atrelada aos acordos coletivos
fechados, não será mais enviado pelo governo ao congresso e sim apresentado por
um parlamentar. A medida é uma tentativa de facilitar a aprovação do projeto.
"Estamos em um esforço, em uma comissão com
parlamentares para chegar em patamares que eles aceitem. Sem isso, dificilmente
um projeto como esse tem viabilidade. Pelo quadro do Congresso, por ser
polêmico. Estamos próximo desse acordo. Esse projeto não será enviado pelo
governo, vai nascer no Congresso. Um dos integrantes da comissão (grupo de
trabalho informal) deve oferecer uma proposta. O que importa é um entendimento
entre as partes, mesmo que o governo não goste", apontou.
O texto está previsto para ser apresentado até o fim de
fevereiro pelo deputado Luiz Gastão (PSD-CE), que integra um grupo informal com
sindicatos e confederações patronais para criação da proposta.
Luiz Marinho defende que a taxa dos sindicatos sejam pagas
por todos os trabalhadores, quando beneficiados por aumento salarial negociado.
"Não tem outro formato para tentar. No mundo civilizado,
existem os sindicatos, as mensalidades, e o formato de remuneração por acordo.
A lógica é: se eu te entreguei um resultado, você faz uma contribuição",
indicou líder da pasta.
Por Bahia
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