Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Noti?cias

A grande maioria dos brasileiros acredita que sua vida pessoal e familiar melhorou neste ano de 2024 e vai continuar melhorando no próximo ano, assim como avalia que a situação do país também deve apresentar melhoras em 2025. Além disso, o sentimento de "Esperança" é o mais citado pelos brasileiros nestes dias próximos da chegada do ano novo.

 

Esses são alguns dos resultados da nova edição da pesquisa Radar da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 a 9 de dezembro, com 2 mil pessoas entrevistadas nas cinco regiões do país. A pesquisa da Febraban busca mapear a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia e prioridades para o país.

 

De acordo com a pesquisa, 80% dos brasileiros avaliam que no ano de 2024 a sua vida pessoal e familiar ou melhorou (46%) ou ficou igual (34%). Em relação ao próximo ano, 75% disseram acreditar que a sua situação pessoal vai melhorar. Esse número representa um retorno ao patamar de dezembro de 2023 (74%).

 

O contingente de pessoas que respondeu que sua vida pessoal e familiar continuará como está em 2025 ficou em 13%. Com poucas oscilações em relação à última pesquisa, segue em 8% o montante que acredita que haverá piora da vida pessoal e familiar no próximo ano, mesmo percentual de outubro desse ano e 1 ponto a mais que em dezembro de 2023.

 

Em relação à situação do país, 68% dos entrevistados pelo Radar da Febraban disseram acreditar que em 2025 o Brasil irá melhorar (49%) ou ficará como está (19%), mostrando queda em relação ao ano passado. A expectativa de melhora, que apresentou queda ao longo do ano, estabilizou-se em relação a outubro último (49%), mas ficou 10 pontos abaixo do número de dezembro do ano passado (59%).

 

Em contrapartida, houve também aumento na quantidade de pessoas que disse que a situação brasileira "vai piorar" no próximo ano. Esse contingente cresceu de forma discreta e regular em 2024, saiu de 23% em outubro para 28% em dezembro, ficando 11 pontos acima do registrado no mesmo período do ano anterior (17%).

 

Já nas respostas dadas pelos entrevistados sobre os seus sentimentos para o novo ano de 2025, 80% das menções expressam sentimentos francamente positivos. O sentimento da "Esperança", por exemplo, é o mais citado pelos brasileiros frente à chegada do ano novo, com 38% de menções.

 

Depois de "Esperança" aparece em segundo lugar o sentimento de "Alegria" em relação a 2025, com 20% das menções. Na ordem, aparecem depois "Confiança" em terceiro, com 14%, "Tranquilidade" em quarto, com 6%, e "orgulho", com 2% de citações. 

 

As menções dos entrevistados pelo Ipespe em relação a sentimentos negativos somam 17%, distribuídas entre tristeza (6%); desconfiança (5%); medo (4%); raiva (1%); e vergonha (1%).

 

No recorte da pesquisa sobre a visão dos brasileiros a respeito de suas próprias vidas, sete em cada dez pessoas (71%) declararam-se muito satisfeitos ou satisfeitos em relação à sua vida. O descontentamento com a vida (insatisfeito + muito insatisfeito) é mencionado por 12% população.

 

Em relação ao que aconteceu neste ano de 2024, 80% dos brasileiros avaliam que sua vida pessoal e familiar ou melhorou (46%) ou ficou igual (34%). Outros 34% não observaram mudança em sua vida privada comparativamente ao ano anterior, e a percepção de piora cresceu ao longo do ano, fechando agora em dezembro em 19%.

 

A pesquisa Radar da Febraban questionou os entrevistados sobre as áreas onde eles avaliariam que houve melhorias em suas vidas e de suas famílias no ano de 2024. Veja abaixo o resultado: 

 

  • Uso de tecnologias ou recursos digitais: 56% avaliam que melhorou, enquanto 37% opinam que continuou igual e 5% que piorou.
  • Relações com companheiro(a), filhos, familiares e/ou amigos: 45% avaliam que melhorou e 43% que continuou igual. Para 10%, houve piora.
  • Estudos e cultura: para 39%, houve melhora. Outros 48% acham que não houve mudança e 11% que piorou.
  • Trabalho ou emprego: 37% avaliam que sua vida melhorou nesse aspecto, enquanto para 43% ficou igual e para 16% piorou.
  • Saúde física: 36% avaliam que melhorou, 43% que não sofreu alteração e 20% que piorou.
  • Saúde mental: acompanhando a avaliação da saúde física, 36% opinam que melhorou, 41% que ficou igual e 22% que piorou.
  • Finanças: este é o item com maior percepção de piora (25%), demais opiniões ficam praticamente divididas entre melhora (36%) e piora (38%).
  • Lazer e entretenimento: 35% observam melhora, 45% avaliam que não houve mudança e 18% acham que piorou.
  • Moradia: item com maior percepção de estabilidade (56% avaliam que ficou igual). Outros 34% observam melhora e 8% sentem que piorou.

 

Por fim, o levantamento da Febraban questionou os entrevistados sobre quais seriam as prioridades para a população brasileira no próximo ano. A saúde foi considera a maior prioridade, com 30% das menções, seguida de Emprego e Renda (18%); Educação (12%); Segurança (10%); Inflação e Custo de Vida (9%); Fome e Pobreza (5%).

 

Por Bahia Notícias