Foto: Ricardo Stuckert / PR
A Controladoria Geral da União (CGU) apontou uma distorção de
R$ 2,7 bilhões nas contas do Ministério da Educação referentes a 2023, o
primeiro ano do governo Lula 3.
De acordo com a fiscalização, a maior parte da distorção,
cerca de R$ 1,7 bilhão, deve-se à manutenção indevida, no ativo do MEC, de
registros de crédito cujas prestações de contas não foram analisadas. As
informações são do Metrópoles.
Esses créditos foram repassados por meio de Termos de
Execução Descentralizada (TED). “A existência de saldos referentes a
instrumentos de TED com vigência expirada há mais de onze meses resultou em
superavaliação do ativo em R$ 1.735.131.450,99, com impacto de igual valor nas
demonstrações de resultados”, pontuou a CGU. A pasta é comandada pelo ministro
Camilo Santana (PT-CE).
O cruzamento de dados feito pela fiscalização apontou que,
dos 2.777 registros de TED em conta contábil do Ministério da Educação em 31 de
dezembro do ano passado, 1.179, cerca de 42,4%, tinham seus prazos de análise
vencidos em data anterior a 31 de janeiro de 2023.
O prazo estabelecido para prestação de contas, ou Relatório
de Cumprimento do Objeto (RCO), é de 120 dias a partir do final do período de
validade do TED. O governo federal tem, a partir daí, mais 180 dias para tomar
providências sobre o relatório da CGU.
Por Bahia Notícias