O Banco do Brasil vai colocar R$ 3,5 bilhões em
limites de crédito à disposição das prefeituras de cidades do Rio Grande do
Sul, para apoiar a reconstrução do Estado após as enchentes das últimas duas
semanas. Os recursos serão concedidos através do Programa Eficiência Municipal,
e o prazo de pagamento será de até 12 anos.
O banco estenderá a carência para o pagamento a até
dois anos, e cobrará taxas reduzidas. As análises para os pedidos de crédito
serão feitas caso a caso e terão prioridade.
O BB também enviou ao Estado duas unidades de
agências modulares itinerantes, as chamadas BB Móvel, que são utilizadas para
dar atendimento em localidades atingidas por desastres. Além disso, a cidade de
Severiano de Almeida, a 400 quilômetros da capital Porto Alegre, abriga uma das
Carretas Agro do banco, que também está prestando atendimento neste momento.
Até aqui, 49 agências do BB no Estado estão
fechadas por efeitos das enchentes, sendo que 14 ainda estão alagadas. O banco
tem direcionado os clientes para o atendimento através do aplicativo ou das
centrais telefônicas.
Na terça-feira, a presidente do banco, Tarciana
Medeiros, afirmou em nota ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do
Grupo Estado) que o banco está empenhado com a reconstrução do Estado do Rio
Grande do Sul, que vive a maior catástrofe climática de sua história. A
executiva cancelou sua ida à Brazil Week, em Nova York, devido aos
acontecimentos.
"Continuamos acompanhando de perto a situação
e estamos empenhados para que o Rio Grande do Sul possa começar a se
reconstruir o quanto antes, com o apoio da sociedade brasileira e
internacional", afirma a presidente do BB.
O banco havia anunciado uma série de medidas de
postergação de prazos aos clientes, tanto pessoas físicas quanto pessoas
jurídicas. Além disso, o banco iniciou uma campanha de arrecadação de doações
que já ultrapassou os R$ 60 milhões.
Por Correio24horas