O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), que volta ao Brasil nesta quinta-feira (30), e seu antigo ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, vão depor no dia 5 de abril, às 14h30, sobre o caso das joias sauditas. Isso porque eles foram intimados pela Polícia Federal (PF). Quem também prestará esclarecimentos à PF é Marcelo Câmara, segurança do ex-presidente.

 

O tenente-coronel Mauro Cid enviou um ofício, em nome do Gabinete Pessoal do Presidente da República, para o então chefe da Receita Federal no dia 28 de dezembro de 2022, pedindo a liberação das joias apreendidas com a comitiva do ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. De acordo com o documento, os presentes seriam incorporados ao Gabinete. “A este órgão da União”, diz a mensagem enviada.

 

As joias trazidas em 2021 são avaliadas em R$ 16,5 milhões. Um pacote de joias foi retido pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos. O segundo estava em posse de Bolsonaro e foi entregue por sua defesa, após determinação do Tribunal de Contas da União (TCU).