Após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se negar a entregar a faixa presidencial para o atual chefe de Estado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a solenidade recebeu um novo significado.
Para além da continuação de uma tradição, neste domingo (1°), a equipe do petista transformou o momento em um ato simbólico, já que a faixa não foi entregue ao presidente por seu antecessor, mas por um grupo de cidadãos brasileiros.
Os responsáveis pela entrega do artefato foram: Cacique Raoni Metuktire, ativista indígena; Francisco, jovem negro de 10 anos de idade; Weslley Viesba Rodrigues, metalúrgico do ABC; Aline Sousa, catadora; Murilo de Quadro Jesus, professor de português; Jucimara Fausto dos Santos, cozinheira que participou da Vigília Lula Livre; Ivan Baron, influenciador digital e ativista anticapacitista; Flávio Pereira, artesão que participou na Vigília Lula Livre.
Logo depois do gesto, o presidente iniciou seu segundo pronunciamento, desta vez voltado à nação. "Quero começar fazendo uma saudação especial a cada um e a cada uma de vocês. Uma forma de lembrar e retribuir o carinho e a força que recebia todos os dias do povo brasileiro, representado pela Vigília Lula Livre, num dos momentos mais difíceis da minha. Hoje, neste que é um dos dias mais felizes da minha vida, a saudação que eu faço a vocês não poderia ser outra, tão singela e tão cheia de significado. Boa tarde, povo brasileiro", declarou.