Entre os anos de 2020 e 2021, 148 mil pessoas de 15 anos ou mais foram vítimas de roubos na Bahia, o que representou 1,3% da população nesse grupo etário, no estado. A informação foi divulgada pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (7).
Com a 4ª maior população do país, o estado teve o 3º maior número absoluto de vítimas de roubo, inferior aos registrados em São Paulo (394 mil) e Rio de Janeiro (181 mil). Em termos percentuais, a incidência de roubo no estado (1,3%) foi a 14ª entre as 27 unidades da Federação.
Amazonas (2,1%), Sergipe (2,1%) e Pará (2,1%) tiveram as maiores proporções de vítimas de roubos, enquanto Santa Catarina (0,2%), Minas Gerais (0,4%) e Mato Grosso (0,5%) apresentaram os menores.
No Brasil, 1,809 milhão de pessoas acima de 15 anos foram vítimas de roubo entre os quartos trimestres de 2020 e 2021, o que representou 1,1% da população nacional nessa idade. Para o IBGE, o roubo é a subtração de patrimônio mediante uso da violência ou ameaça, com ou sem a utilização de uma arma.
Roubos nas capitais
Entre as capitais, Salvador teve o 4º maior número absoluto de moradores que relataram ter sido vítimas de roubo entre 2020 e 2021: 59 mil pessoas. São Paulo (219 mil), Rio de Janeiro (82 mil) e Fortaleza (64 mil) estavam à frente.
A incidência de roubos, porém, foi maior na população soteropolitana do que na baiana, atingindo 2,4% das pessoas de 15 anos ou mais. Foi também a 8ª maior proporção entre as capitais do país.
Os maiores indicadores, nesse caso, foram registrados em Teresina (4,4%), São Luís (4,4%) e Manaus (3,2%). No outro extremo, estavam Florianópolis (0,0%), Goiânia (0,8%) e Belo Horizonte (0,8%).
133 mil residências com alguém vítima de roubo
Em 2021, na Bahia, 133 mil domicílios tinham ao menos uma pessoa que foi vítima de roubo, o que equivale a 2,6% de todas as residências do estado (5,157 milhões). O roubo pode ter ocorrido em qualquer local, não necessariamente no domicílio.
O estado registrava o 3º maior número absoluto de domicílios com morador/a que tinha sido roubado (a), abaixo de São Paulo (334 mil) e Rio de Janeiro (156 mil).
Em termos proporcionais, a Bahia ficava na 12ª posição, entre as 27 unidades da Federação. As maiores proporções de domicílios nos quais alguém foi vítima de roubo estavam em Amazonas (4,5%), Sergipe (4,0%) e Pará (3,9%); e as menores, em Santa Catarina (0,4%), Minas Gerais (0,7%) e Tocantins (0,8%).
No Brasil, havia ao menos uma vítima de roubo em 1,465 milhão de domicílios, 2% do total de residências do país.
Em Salvador, 53 mil domicílios tinham ao menos uma pessoa que havia sido vítima de roubo entre os quatros trimestres de 2020 e 2021, o que representava 4,9% do total de residências soteropolitanas – um percentual também maior do que o registrado no estado.
Salvador era a capital com o 3º maior número de domicílios com moradores que tinham sido roubados, empatada com Fortaleza e abaixo apenas de São Paulo (170 mil) e Rio de Janeiro (72 mil).
Em termos percentuais, Salvador tinha o 7º maior índice entre as capitais. Os maiores ficavam com Teresina (9,5%), São Luís (9,1%) e Belém (7,2%), e os menores foram registrados em Florianópolis (0,0%), Cuiabá (1,4%) e Campo Grande (1,5%).
146 mil residências com alguém vítima de furto
Quando se analisam os furtos, na Bahia havia 146 mil domicílios onde ao menos um morador tinha sido vítima, entre os quartos trimestres de 2020 e 2021, o que representou 2,8% do total de residências do estado.
Foi o 6º maior número absoluto do país, atrás de São Paulo (739 mil), Minas Gerais (278 mil), Rio Grande do Sul (199 mil), Pará (185 mil) e Rio de Janeiro (184 mil). Entretanto, em termos percentuais, a Bahia tinha, em 2021, a 6ª menor proporção de domicílios com morador vítima de furto.
Os maiores índices ficavam com Amazonas (8,6%), Pará (7,2%) e Acre (6,3%); e os menores, com Alagoas (2,5%), Paraíba (2,6%) e Tocantins (2,7%).
No Brasil, em 2,890 milhões dos 72,900 milhões de domicílios (4% do total), havia um morador que tinha sido vítima de furto.
Já em Salvador, em 31 mil dos 1,074 milhão de domicílios, morava alguém que tinha sido vítima de furto, o que representava 2,9% dos domicílios soteropolitanos.
Foi apenas o 11º maior número absoluto entre as capitais e o 3º menor percentual, acima apenas dos registrados em São Luís (2,6%) e Palmas (2,8%). As maiores proporções de domicílios onde morava alguém que tinha sido vítima de furto ficavam com Belém (10,3%), Recife/PE (7%) e Manaus (7%).
Para o IBGE, o furto ocorre quando há subtração de patrimônio, sem violência ou ameaça. Com informações do g1.