A terceira fase de resultados da vacina contra o vírus da chikungunya apresentou altos índices de eficácia. O imunizante é produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa de biotecnologia franco-austríaca Valneva.

 

Conforme o Viva Bem, do Uol, os dados do Butantan mostram que 96,3% dos participantes da pesquisa obtiveram a chamada imunogenicidade, que possibilita que um antígeno provoque uma resposta imune no corpo. Os anticorpos permanecem elevados por ao menos 6 meses.

 

Mesmo diante do resultado positivo, os participantes do estudo seguirão realizando testes nos próximos cinco anos para verificar se os níveis de proteção seguem altos e se há diferenças entre diferentes grupos.

 

O Butantan começou os testes com a vacina, no Brasil, em janeiro deste ano. O local escolhido foi São José do Rio Preto, majoritariamente, mas também contou com estudos nas capitais: São Paulo, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Aracaju e Campo Grande. De acordo com os pesquisadores, as cidades são consideradas regiões endêmicas da doença. 750 voluntários, com idades entre 12 a 17 anos, participarão do estudo.

 

A Bahia tem apresentado número alarmantes de doenças transmitidas pela picada do mosquito Aedes aegypti. Segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde referente à Semana Epidemiológica 7 de 2022 (que se encerrou no dia 19 de fevereiro), das dez cidades com mais casos de Chikungunya no Brasil, quatro estão na Bahia (veja mais aqui).