Neste domingo (3), durante um comício em Lititz, Pensilvânia, Donald Trump fez uma declaração controversa, insinuando que não se importaria se alguém atirasse em jornalistas para atingi-lo. O ex-presidente, em tom sarcástico, comentou sobre lacunas nas vidraças à prova de balas ao seu redor, afirmando: "Para me pegar, alguém teria que atirar nos 'fake news' [jornalistas] e eu não me importo muito com isso".
No mesmo discurso, Trump também afirmou que "não deveria ter deixado" a Casa Branca após a sua derrota nas urnas em 2020. Ele criticou a situação da segurança nas fronteiras, mencionando que seu governo tinha a "fronteira mais segura da história". Trump, que se recusa a aceitar o resultado da eleição anterior, tem promovido teorias da conspiração sobre o pleito de 2020 e o atual.
A fala de Trump surge em um contexto delicado, lembrando que em julho ele foi alvo de um atentado durante um comício na Pensilvânia, onde foi atingido por um tiro de um fuzil AR-15. O incidente resultou em um morto e outros feridos, levantando preocupações sobre a segurança em eventos políticos e o clima de hostilidade em torno da cobertura da mídia.
Foto: Reprodução / Instagram @realdonaldtrump