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Quatro
vereadores da cidade de Mairi, no território de identidade da Bacia do
Jacuípe, tiveram os mandatos cassados pela Justiça
Eleitoral. A decisão é da juíza eleitoral Patrícia Cerqueira, da 86ª
Zona Eleitoral. Segundo a magistrada, foi constatada a ocorrência de fraude à
cota de gênero pelos partidos PSB e Avante nas eleições municipais do ano
passado.
De acordo
com a ação, foi feito o registro de candidaturas fictícias de quatro mulheres
com o objetivo de preencher a cota feminina em cada um dos partidos,
estabelecida pela legislação em 30%.
Cassação
Diante da
constatação, a juíza decretou a cassação dos diplomas dos vereadores Leonardo
Carneiro Cedraz e Edivan Gonçalves Santana, pelo Avante, e José Milton
Silva de Souza e Rangel Oliveira Trindade, pelo PSB.
A magistrada
determinou ainda a recontagem dos votos e a retotalização das eleições
proporcionais na cidade para que os suplentes possam ser empossados. Os
vereadores com diplomas cassados ainda podem recorrer da decisão expedida em
primeira instância.
“Candidaturas
‘laranjas’, lançadas apenas para cumprimento numérico da cota legal, violam
frontalmente os princípios da legalidade, da moralidade e da isonomia”,
argumentou a juíza eleitoral Patrícia Cerqueira.
A ação
judicial foi protocolada na Justiça Eleitoral por Tadeu Matos Pacheco (União
Brasil) e Jucélia Sousa Cotias (Podemos), que também disputaram uma vaga na
Câmara de Mairi nas eleições do ano passado, mas não obtiveram êxito
nas urnas.
Por PS
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