
Foto: Divulgação / MST Bahia
O presidente da Comissão de Segurança Pública e Direitos
Humanos na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Diego
Castro (PL), lamentou a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA),
que barrou a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para
investigar a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST).
A decisão foi tomada nesta quinta-feira (10), após intensa
discussão jurídica sobre a legalidade da proposta apresentada por parlamentares
da oposição, que alegavam o aumento de ocupações irregulares em áreas
produtivas da Bahia.
“Infelizmente, a Justiça barrou um direito legítimo de
fiscalização garantido ao parlamento. Mas o nosso trabalho continua. Seguiremos
firmes denunciando abusos, defendendo o produtor rural e cobrando respeito ao
Estado de Direito. O MST segue promovendo invasões e afrontando a propriedade
privada. Enquanto isso, o governo estadual vira as costas para os baianos do
campo. É um retrocesso”, disse o deputado.
O parlamentar baiano falou que o objetivo era “garantir
transparência e responsabilização em casos de invasões de propriedades”.
Segundo ele, a comissão teria “papel importante no apoio aos produtores rurais
e na preservação da ordem legal no campo”.
Mesmo com a decisão do TJ-BA, Diego Castro reforçou que
seguirá atuando por meio de outras frentes parlamentares e iniciativas
legislativas.
Por Bahia Notícias