O governo federal continua discutindo medidas para reduzir o preço dos alimentos, uma das prioridades do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em reunião realizada nesta quinta-feira (23), liderada pela Casa Civil, integrantes do governo avaliaram as causas do aumento nos preços e apresentaram algumas possibilidades para enfrentá-las. No entanto, as propostas ainda não estão finalizadas, e uma nova reunião com o presidente está agendada para esta sexta-feira(24).

O governo descartou a ideia de intervenções diretas, como o controle de preços ou subsídios, e não há estudos sobre as medidas sugeridas pelo setor de supermercados. Uma das alternativas discutidas para combater a alta nos preços inclui o aumento de crédito agrícola e assistência técnica. Há ainda divergências internas no governo sobre os principais fatores que afetam o preço dos alimentos, com ministérios da agricultura apontando a influência do dólar e outros setores considerando os impactos climáticos e a demanda externa.

O governo já adotou algumas medidas, como o fortalecimento da agricultura familiar, com aumento de recursos no Plano Safra e incentivo à produção de alimentos como arroz e feijão. Apesar disso, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que as medidas ainda estão em fase de discussão. "Para não ter ruído de comunicação e para ninguém ficar derivando para outras imaginações, vamos substituir a palavra intervenções por medidas. O que o presidente Lula está orientando, coordenando, é que nós possamos reunir com a sociedade, com os ministros, e colher as sugestões daquelas iniciativas que podem contribuir para maior oferta de alimentos", disse o ministro. 

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Por: Metro1 no dia 24 de janeiro de 2025 às 07:34

Atualizado: no dia 24 de janeiro de 2025 às 07:46