Foto:
Matheus Landim / GOVBA
O governador
Jerônimo Rodrigues (PT) realizou uma reunião de balanço do programa Bahia Sem
Fome e afirmou que o projeto, desde o seu início há dois anos, reduziu em 50% o
número de pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar no estado. O
encontro, ocorrido nesta segunda-feira (30), contou com a presença do
coordenador do programa, Tiago Pereira. A reunião também traçou novos objetivos
para o ano de 2025.
"Em
dois anos de gestão, reduzimos pela metade o número de pessoas no mapa da fome.
Isso foi possível graças ao esforço conjunto de prefeitos, empresas, deputados
e instituições de segurança alimentar. Seguiremos firmes em 2025 para alcançar
ainda mais baianos e baianas", disse Jerônimo.
Tiago
Pereira, coordenador do programa, reforçou os avanços e desafios.
"Retiramos um milhão de pessoas da insegurança alimentar grave, mas ainda
temos muito a fazer. O Bahia Sem Fome é resultado de parcerias com mais de 170
empresas, investimentos estaduais e o alinhamento com o Plano Brasil Sem Fome.
Nosso foco é garantir acesso à alimentação, água, renda e fortalecer a economia
local."
“O programa
realiza uma série de ações estruturantes, como o acesso à água, assessoria
técnica e apoio às instituições rurais, com foco no fortalecimento da
Agricultura Familiar. Este suporte visa não só ampliar a produção para
comercialização, mas também abastecer a alimentação escolar, uma estratégia
importante para estimular a renda, movimentar a economia local e integrar as
dimensões do trabalho e do emprego”, completou.
Em 2024, o
programa anunciou os resultados do edital Comida no Prato I e lançou o edital
Comida no Prato II, abrangendo os 417 municípios baianos. No primeiro edital de
2023, o investimento foi de R$ 24,2 milhões, ao longo de seis meses,
beneficiando 50 organizações entre paróquias, institutos, ONGs, redes de
mulheres, associações, cooperativas e centros comunitários, e alcançando 100
cozinhas comunitárias em 14 regiões da Bahia.
Já o segundo
edital teve como objetivo beneficiar 30 mil pessoas por dia, totalizando 5,5
milhões de refeições distribuídas ao longo de 12 meses. Foram selecionadas
Organizações da Sociedade Civil (OSC) que assinaram Termo de Colaboração com o
Estado para apoiar cozinhas comunitárias e solidárias. Ao todo, 150 cozinhas
comunitárias foram apoiadas em 403 municípios, com cada uma recebendo R$ 242
mil para atender diariamente 200 pessoas.
Por Bahia Notícias