A cada dez mortes no Brasil, uma delas pode estar ligada ao consumo de produtos ultraprocessados. Divulgado nesta quinta-feira (21) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o estudo ainda que as mortes decorrentes do consumo indiscriminado gera um impacto econômico de aproximadamente R$ 10,4 bilhões por ano ao país.
O levantamento ainda indica que alimentação com itens como refrigerante, macarrão instantâneo e bolacha recheada podem provocar cerca de 57 mil mortes ao ano, equivalendo a 10,5% de todos os óbitos registrados em 2019, ou então seis mortes por hora.
Os cálculos obtidos pela pesquisa tiveram base em dados hospitalares, ambulatoriais e ainda de farmácias de pacientes adultos, homens, entre 20 e 65 anos, e mulheres, de 20 a 60 anos, atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados sobre as mortes foram obtidos junto ao Sistema de Informações de Mortalidade (SIM/SUS).
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