Foto: Reprodução / AL-BA

Os deputados estaduais voltaram a se articular para a disputa pela presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Apesar de estar com a reeleição encaminhada, Adolfo Menezes (PSD) pode não se manter no posto, dando margem para o futuro primeiro vice-presidente da AL-BA assumir a presidência da Casa. A eleição da Mesa Diretora ocorre em fevereiro de 2025.

 

Adolfo, favorito para se manter no posto, pode ter a reeleição barrada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que limita a recondução de presidente de assembleia legislativa em uma mesma legislatura. Agora, passadas as eleições municipais, os parlamentares estaduais voltaram a se articular para formar a chapa que, talvez, possa assumir a presidência da Casa.

 

De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, entre os deputados interessados na primeira vice-presidência, aparece o nome de Ivana Bastos (PSD), que não esconde o desejo de assumir o comando da Casa. Com uma possível anulação na reeleição do Adolfo, a deputada pode conquistar o apoio de lideranças do PSD para conseguir se viabilizar na substituição do presidente da Casa.

 

Além de Ivana, Niltinho (PP) também iniciou as conversas para a primeira vice-presidência. Pelo governo, a articulação é vista como uma boa oportunidade para trazer o PP de volta à base governista. Além disso, o pepista possui uma boa relação com o ex-governador Rui Costa (PT), o que pode ser considerado um “trunfo”.

 

Nelson Leal (PP), que já foi presidente da Mesa Diretora, também está interessado. Todavia, em conversas com Bahia Notícias, interlocutores afirmaram que Leal possui resistência na Casa. Vitor Azevedo (PL) também tem buscado se viabilizar, porém, também há ressalvas.

 

Outros nomes citados por fontes do BN foram os de Vitor Bonfim (PV), Marquinho Viana (PV) e Júnior Muniz (PT).

 

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Em eventual reeleição anulada de Adolfo, quem assume a presidência é o primeiro vice. Depois disso, o presidente em exercício convoca novas eleições, normalmente, em até 30 dias.

 

Uma maior intensidade na disputa pela primeira vice-presidência se deve pela vantagem que o presidente “provisório” potencialmente se tornando o favorito para se manter no cargo para finalizar o biênio.

Por Bahia Notícias