
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) publicou, na segunda-feira (23), um estudo apresentado ao governo federal que defende o retorno do horário de verão no país. A pesquisa sugere que, ao considerar o preço da energia termelétrica disponível no Brasil, a mudança pode gerar uma economia de R$ 1,8 bilhão nos gastos.
Segundo a ONS a economia viria da diminuição do uso da energia, ao reduzir cerca de 2 GW (gigawatts) nas usinas termelétricas mais caras em horários de grande consumo de energia. Ela ressalta que a economia de energia poderá acontecer porque ao postergar em uma hora o início da noite, usinas eólicas e solares vão auxiliar no momento de grande consumo, o qual é a volta para casa.
Isso porque, quando anoitece, as gerações eólica e solar caem, porque venta menos e não há luz natural. Com isso, as termelétricas têm que ser ligadas no início da noite, que é quando as pessoas voltam para casa, entre as 18h e 20h, período em que o consumo de energia elétrica aumenta nas residências brasileiras.
Assim, ao “atrasar” a noite em uma hora, o acionamento da iluminação pública e privada não coincidem com a hora da chegada em casa.
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