
Foto: Valter
Campanato / Agência Brasil
Nas últimas
48 horas, o Brasil ainda possuía 6.251 focos de incêndio ativos, segundo dados
do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Isso significa que, de
sábado (14) para domingo (15), houve um aumento de apenas 0,06% em relação à
estimativa de ontem, que era de 6.247 pontos de queimadas.
O campeão no
ranking de queimadas do Inmet é o Pará, com 1.765 focos. Em segundo lugar, o
Mato Grosso, com 1.150. Tocantins aparece em terceiro no ranking, com 637
focos. São Paulo surge em sétimo lugar, com 240.
São Paulo
ainda registrava neste domingo (15) ao menos 12 cidades com focos ativos de
incêndio, segundo informou a Defesa Civil estadual. E isso após uma operação do
governo de São Paulo, no sábado (14), que contou com 20 aeronaves, com 100% do
efetivo, no enfrentamento de focos ativos em 13 municípios do estado.
Até a manhã
deste domingo, as áreas com mais focos de queimadas eram Franco da Rocha, na
Grande SP; e Bananal e Campinas, no interior. Ao todo, sete municípios
registraram ocorrências. Além disso, as regiões de Franca e Araçatuba também
enfrentam queimadas em Itirapuã e Castilho.
De janeiro
até sábado, o Brasil registrou 182.568 focos de incêndio. Quase o triplo do
número registrado pela Bolívia, que surge em segundo lugar no ranking do Inpe,
com 64.091 focos. A Venezuela aparece em terceiro lugar, com 39 mil focos; e a
Argentina aparece na sequência, com 22.130 focos de incêndio.
Também de
janeiro até sábado, o estado que mais apresentou focos de incêndio foi o Mato
Grosso, com 40.403. O Pará surge em segundo, com 31.738; e Amazonas em
terceiro, com 19.325. São Paulo aparece em nono lugar nesse ranking, com 7.168
focos de incêndio ativos no período.
De janeiro
até agosto, foram queimados 224.381 quilômetros quadrados de biomas no Brasil.
Desse total, 110.704 quilômetros quadrados foram consumidos somente no mês de
agosto. A área que mais vem sofrendo é o Cerrado, com 44,3% do total de matas
consumidas pelo fogo no mês.
O segundo
bioma mais consumido pelo fogo é a Amazônia, com 32,5% do total. E o terceiro,
a Mata Atlântica, com 10,8% do total. Os dados foram obtidos pelo Inpe, em
parceria com o Lasa (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais), do
Departamento de Meteorologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
O Cerrado
perdeu, de janeiro a agosto desde ano, 106.677 quilômetros quadrados de
florestas para as queimadas. A Amazônia, 62.268 quilômetros quadrados; e a Mata
Atlântica, 29.211 quilômetros quadrados.
Segundo o
Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, até o dia 10 de setembro, foram
empregados 842 profissionais em campo e 18 aeronaves no combate aos incêndios
no Pantanal. Foram registrados 116 incêndios e 83 foram extintos.
Por Bahia
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