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Marcelo Camargo / Agência Brasil
As contas do
governo central tiveram um déficit de R$ 9,3 bilhões em julho, apesar da
expansão das receitas e da queda das despesas, informou nesta quinta-feira (5)
o Tesouro Nacional.
No mesmo mês
do ano passado, o resultado deficitário tinha sido de R$ 35,9 bilhões. As
contas do governo central incluem Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência
Social.
Em julho,
houve crescimento expressivo da receita líquida (descontadas as transferências
para estados e municípios), com alta real de 9,5% ante igual mês de 2023.
Essa
variação decorre principalmente do efeito conjunto de IPI (Imposto sobre
Produtos Industrializados), com aumento de R$ 4,3 bilhões, IR (Imposto sobre a
Renda), alta de R$ 8,3 bilhões, e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido), elevação de R$ 3,2 bilhões.
Do lado das
despesas, houve redução de 6% em termos reais -o equivalente a R$ 12,3 bilhões-
em julho, contra mesmo mês do ano passado. Destaca-se a queda de R$ 21,2
bilhões em benefícios previdenciários.
No acumulado
do ano, o déficit primário totalizou R$ 77,86 bilhões. De janeiro a julho, na
comparação com o mesmo período de 2023, a receita líquida apresentou elevação
de 8,7% (R$ 99,6 bilhões) em termos reais, enquanto a despesa total apresentou
elevação de 7,8% (R$ 95,4 bilhões), já descontada a inflação.
Por Bahia
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