
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
Em junho, a Bahia gerou 8.899 postos com carteira assinada,
decorrente da diferença entre 77.192 admissões e 68.293 desligamentos, segundo
o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Trata-se do sexto mês
seguido com saldo positivo. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego,
sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia
(SEI).
O saldo observado em junho, no território baiano, foi
inferior ao de maio, que emplacou 9.147 novos postos a mais, e o segundo menor
do ano até agora no estado. Já na comparação anual, foi superior ao do mês de
junho do ano passado, que contava com 8.270 postos a menos.
Com o saldo do mês, a Bahia passou a contar com 2.106.730
vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,42% sobre o quantitativo do mês
imediatamente anterior. O município de Salvador registrou um saldo de 1.595
postos de trabalho celetista e contabilizou um total de 659.514 vínculos,
indicando um aumento de 0,24% sobre o montante de empregos existente em maio.
Na Bahia, em junho, todos os cinco grandes grupamentos de
atividades econômicas registraram saldo positivo de postos. O segmento de
Serviços (+2.886 vagas) foi o que mais gerou empregos dentre os setores. Em
seguida, Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+2.676
postos), Indústria geral (+2.281 vínculos), Agricultura, pecuária, produção
florestal, pesca e aquicultura (+1.054 empregos) e Construção (+2 vagas) também
contribuíram.
No mês, o Brasil computou um saldo de 201.705 vagas (variação
de 0,43%), enquanto o Nordeste registrou 45.940 novos postos (crescimento de
0,60%). Das 27 unidades federativas, 26 apontaram crescimento do emprego em
junho. O Rio Grande do Sul (-8.569 vagas) foi o único a apresentar saldo
negativo no mês.
Com relação aos estados do Nordeste, a Bahia (+8.899 postos)
ocupou a primeira colocação, em termos absolutos, seguida por Pernambuco
(+8.022), Ceará (+7.620), Maranhão (+6.025), Rio Grande do Norte (+4.533),
Paraíba (+3.420), Piauí (+2.914), Alagoas (+2.686) e Sergipe (+1.821). Em
termos relativos (+0,42%), a Bahia se situou na última posição.
Por Bahia Notícias