
Foto: Reprodução / TV Sudoeste
Onze trabalhadores rurais que
atuavam em uma fazenda de Ituaçu, no Sudoeste baiano, foram
resgatados de uma situação análoga a trabalho escravo. As 11 pessoas – oriundas
de Caetanos, na mesma região – trabalhavam em
uma colheita de café e viviam em alojamento precário e expostos a riscos de
acidentes e doenças na Fazenda, identificada como Ouro Preto.
A ação que resultou no resgate
dos trabalhadores envolveu auditores-fiscais do Ministério do Trabalho e
Emprego, uma procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT) e agentes da
Polícia Federal (PF). Segundo o MPT, os trabalhadores não tinham equipamentos
de proteção coletiva e individual, como luvas e botas e alguns usavam sandálias
para se locomover pela plantação.
Quando a
equipe chegou na fazenda, quatro dos trabalhadores não estavam mais na fazenda.
Eles e os outros sete devem receber seguro-desemprego especial para vítimas do
trabalho escravo. O MPT também informou que os trabalhadores vão receber
as verbas rescisórias, e o órgão negocia com o dono da fazenda a assinatura de
um termo de ajuste de conduta [TAC].
O documento será a garantia de que o
empregador não usará mais mão de obra análoga a de escravos, sob pena de
pagamento de multas. Caso não haja um acordo para assinatura do TAC, o MPT
poderá mover uma ação civil pública na Justiça do Trabalho contra o responsável
pela propriedade.
Por Bahia
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