
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Os servidores do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) deflagraram greve geral por tempo
indeterminado, a partir desta quara-feira (10), após o fim de uma rodada de
reuniões sem acordo com o Governo Federal. A medida deve atingir tanto quem
trabalha de forma presencial, nas APSs (Agências da Previdência Social), quanto
os que estão em home office.
Segundo o sindicato nacional da
categoria, o SINSSP-BR (Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e
Previdência Social do Brasil), 50% dos trabalhadores estão no remoto e estão
aderindo à greve.
O INSS afirma que, até o
momento, "não tem informação de agência fechada em relação a atendimento
ao segurado" e segue com todos os canais remotos em funcionamento. O órgão
informa que o segurado pode acessar normalmente o aplicativo ou o site Meu INSS
e ligar para a Central Telefônica 135, que funciona das 7h às 22h.
Segundo o SINSSP (Sindicato no
Estado de São Paulo) e a Condsef (Confederação dos Trabalhadores Serv Público
Federal) afirmam que enviaram ofícios para notificar o governo sobre a greve
dos servidores da carreira do seguro social e que na próxima sexta-feira (12)
haverá reunião do comando de greve, às 18h.
Os funcionários já estavam em
"operação apagão", reduzindo em 20% sua produção. A reivindicação é
reajuste salarial de 33% até 2026 e valorização da carreira de técnico do
seguro social.
Os servidores pedem ainda para
que a carreira de técnico do seguro social seja considerada uma carreira de
estado, essencial para o funcionamento da máquina pública. No entanto, o
Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, qualifica esses servidores
como de apoio.
A categoria também cobra a
alteração do nível de ingresso para o cargo de técnico do seguro social para
nível superior, defendendo a complexidade das atividades já desenvolvidas e
temendo o avanço do uso de IA (Inteligência Artificial) nas análises do INSS.
Por Bahia
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