
Foto: Rafa Neddemeyer/Agência Brasil
Em meio à discussão sobre o
Congresso derrubar a isenção fiscal das compras internacionais de até US$ 50, o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a tendência do governo é
vetar a taxação dessas negociações. Segundo o presidente, o assunto ainda pode
ser negociado, mas não vê sentido em taxar
Segundo o UOL, pelas regras
atuais do programa Remessa Conforme, compras internacionais de até US$ 50 são
isentas de imposto de importação, que seria de 60%. Este é o caso de compras de
menor valor feitas em sites como Shein, AliExpress e Shopee.
“A tendência é vetar, mas a
tendência também pode ser negociar. Quem é que compra essas coisas? São
mulheres, jovens e tem muita bugiganga. Nem sei se essas bugigangas competem
com coisas brasileiras, nem sei”, afirmou o presidente.
A taxação entrou inicialmente
como um “jabuti”, mudança embutida em outro projeto, mas sem relação com o
original, em uma proposta sobre carros elétricos chamado “Mover” (Programa
Mobilidade Verde e Inovação).
A fala é contrária às intenções
do vice-presidente Geraldo Alckmin, do ministro da Fazenda Fernando Haddad e do
presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira. Lula afirmou que não há uma
conversa marcada com o deputado sobre o assunto, mas que está aberto a
conversas.
A proposta ainda não teve a data
da sua votação definida dentro do Congresso. Inicialmente estava prevista para
ser votada no início desta semana, mas já tinha sido adiada justamente por
conta das polêmicas envolvendo a proposta.
Por Bahia
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