
Foto: Agência Brasil
A Polícia Federal indiciou o
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos crimes de associação criminosa e
inserção de dados falsos em sistema público no caso que apura a adulteração e
falsificação de certificados de vacinas de Covid-19. Segundo publicação do G1,
o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também
estão na lista dos indiciados.
Ainda de acordo com a
publicação, Cid foi indiciado pela PF também pelo uso indevido de documentos
falsos. Até o momento, tanto o ex-presidente quanto seus aliados não se
pronunciaram sobre o assunto.
Esse indiciamento significa que
o processo vai para as mãos do Ministério Público, que decide se apresenta
denúncia à Justiça ou arquiva a apuração. O tenente-coronel Mauro Cid e o
deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também constam da lista de indiciados.
Somente através das redes
sociais, o advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, se pronunciou e reclamou de
um possível vazamento de informaç?os do caso.
“É lamentável quando a
autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter
revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, declarou
Wajngarten.
Segundo o inquérito, foram
forjados dados de vacinação de pelo menos sete pessoas, entre elas o
ex-presidente Jair Bolsonaro; a filha de Bolsonaro, hoje com 13 anos (à época,
com 12); Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; a esposa e as três filhas
de Mauro Cid.
O crime de associação criminosa
prevê pena de 1 a 3 anos; já o de inserção de dados falsos em sistema de
informações, de 2 a 12 anos.
Por Bahia
Notícias