Foto: Divulgação / SEI-Bahia
O Produto Interno Bruto (PIB)
baiano do último trimestre de 2023 fechou com alta de 2,6% ante mesmo período
do ano anterior. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (7) pela
Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Nos últimos três meses de 2023,
o estado totalizou R$ 99,6 bilhões em atividade econômica, sendo R$ 83,7
bilhões referentes ao valor adicionado de mercadorias e serviços, e R$ 15,9
bilhões em impostos sobre produtos líquidos de subsídios. Serviços alcançaram
R$ 57,9 bilhões, Indústria R$ 22,5 bi e Agropecuária, R$ 3,3 bilhões.
Na comparação com os últimos
três meses de 2022, o PIB da Bahia teve expansão em todos os setores:
agropecuária, com taxa de 6,6%, indústria com alta de 5% e serviços, com 1,3%.
O crescimento do setor agropecuário foi determinado pela produção de algodão,
mandioca, milho e soja. A expansão de 5% do setor industrial foi determinada
pela indústria de transformação (+5,5%), da geração, distribuição e consumo de
energia elétrica, gás e água (+9,4%) e da indústria extrativa (+2,4%). Enquanto
a construção civil teve uma queda de 0,2%.
Apesar de não ter apresentado o
mesmo desempenho dos demais setores em 2023, serviços também fechou o ano com
saldo positivo (+1,3%). Enquanto as atividades outros serviços (+5,1%);
comércio (+0,6%) e imobiliárias (+2,6%) cresceram de janeiro a dezembro, a
administração pública – importante atividade para a economia baiana – e
transportes exibiram resultados negativos com -1,9% e -2,6%, respectivamente.
BALANÇO DE 2023
No ano de 2023 a economia baiana
registrou crescimento de 1,1% ante 2022. Segundo a SEI, o setor agropecuário
puxou a elevação do PIB em 2023, com crescimento acumulado de 5,2%. O setor de
serviços, que tem maior peso, teve expansão de 1,9%. Aqui, a maior variação foi
observada em outros serviços (+6,1%), com destaque para as atividades
profissionais e a atividade educação e saúde. Atividades imobiliárias também
cresceram 2,5% no ano. Já o setor industrial apresentou queda de 1,7% no ano.
QUEDA NA INDÚSTRIA
O resultado negativo se deve às
quedas das indústrias de transformação (-2,9%), extrativas (-8,5%) e construção
civil (-0,7%); somente o segmento de geração, distribuição e consumo de energia
elétrica, gás e água registrou desempenho positivo dentro desse setor (+4,7%).