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Pessoas que tiveram dengue ou se
vacinaram contra a doença devem aguardar pelo menos um mês antes de doar
sangue. Segundo o Ministério da Saúde, evidências científicas mostram que a
transfusão sanguínea pode transmitir o vírus, com risco de infecção de 38% pelo
paciente que recebe o sangue contaminado.
Diante do aumento dos casos de
dengue no país, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou
nota técnica com orientações aos serviços de hemoterapia. O Brasil já registrou
1.253.919 casos prováveis e 299 óbitos confirmados pela doença desde o início
do ano.
A restrição também vale para
pessoas que tiveram relação sexual com alguém que teve dengue há menos de um
mês. Nesse caso, o doador deve esperar 30 dias após o último contato sexual
antes da doação
No caso de pacientes que tiveram
dengue grave, o prazo para a doação segura sobe para 180 dias após recuperação
completa.
Doadores devem informar o banco
de sangue caso tenham sintomas ou diagnóstico confirmado da doença em até 14
dias após doação. Segundo a Anvisa, a informação é necessária para que os
serviços possam resgatar hemocomponentes em estoque e acompanhar pacientes que
tenham recebido transfusão.
A agência também recomenda que
pacientes em tratamento com imunoglobinas ou hemocomponentes que as contêm
(como sangue ou plasma) devem esperar no mínimo seis semanas após término do
tratamento para se vacinar, e modo a não comprometer a eficácia dos imunizantes.
Para doar sangue é preciso ter
entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos têm que ter termo de consentimento
assinado pelo responsável), pesar mais de 50 kg, estar saudável, alimentado, e
não ter tido nenhuma doença grave ou que possa passar pelo sangue.