Não há comprovação de que repelentes alternativos funcionam Crédito: /Juca Varella/Agência Brasil
Em meio à explosão de casos de dengue no país, a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que vai priorizar a
análise de pedidos de registro de produtos cosméticos do grupo repelentes de
insetos. É possível acompanhar a fila de petições de registro e de mudança de
registro (pós-registro) no site da agência.
Em nota, a Anvisa informa que a eficácia dos
repelentes na prevenção da doença é destacada no manual do Ministério da Saúde
para diagnóstico e manejo clínico da dengue.
“Conforme análise de especialistas, o cenário
epidemiológico ainda não atingiu seu pico de transmissão e de casos, e a
situação, portanto, pode se agravar. Nesse contexto, a agência soma esforços
priorizando a entrada de novos produtos no mercado. A priorização será mantida
enquanto perdurar o preocupante cenário epidemiológico de transmissão da
dengue”, informou a Anvisa.
Dados do painel de monitoramento de arboviroses
indicam que o país registra 991.017 casos prováveis de dengue e 207 mortes pela
doença. Há ainda 674 óbitos em investigação.
O coeficiente de incidência da dengue no Brasil,
neste momento, é de 488 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.