A operação apreendeu milhares de carteiras falsificadas Crédito: Divulgação/PF
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) estava
sendo vendida por até R$ 5 mil em esquema envolvendo funcionários do
Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O valor era repartido entre a
autoescola, o servidor do Detran responsável pela emissão ou aquele que fazia a
prova pelo condutor, segundo informações da Polícia Federal.
Alunos de outros estados chegavam a pagar entre R$
1 mil e R$ 2 mil pelas carteiras falsas. Uma pesquisa realizada pelo CORREIO em
setembro de 2022 apontou que é preciso desembolsar, em média, R$ 2.635 para
ficar habilitado em Salvador e Região Metropolitana.
Quatro pessoas foram presas na manhã desta
quarta-feira (28) pela Polícia Federal, entre eles um agente público da 17ª
Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), em Santa Maria da Vitória, um
ex-servidor do órgão e sócios de autoescolas. As prisões são parte da Operação
“Stop Driver”, que investiga uma organização criminosa especializadas em
fraudes para obter a carteira de habilitação. Os alvos são servidores do
Departamento de Trânsito (Detran) e sócios de autoescolas.
*Com orientação da subeditora Monique Lôbo