Foto: Cláudia Cardozo / Bahia Notícias
Apesar do surgimento de novos
meios de pagamento, como o Pix, o número de cédulas e moedas de real produzidas
no país se manteve estável nos últimos dois anos. Segundo dados do Banco
Central (BC), em 2023, o país produziu 1 bilhão de cédulas e 1,1 bilhão de
moedas.
Entre os anos de 2021 e 2023
houve um aumento na produção de moedas, com a expansão de 627,8 milhões para
1,1 bilhão. Os números foram revelados pelo Metrópoles nesta segunda-feira (22).
Segundo o BC, a aquisição de
cédulas e moedas visa atender à variação prevista do dinheiro em circulação.
Para esse cálculo, consideram-se três fatores: a demanda; a substituição das
notas desgastadas pelo uso; e a manutenção de estoques preventivos de segurança.
A variação nas quantidades
adquiridas entre um ano e outro se deve a esses componentes, explica a
instituição.
O BC diz ainda que os novos
meios de pagamento impactaram os hábitos de uso dos meios anteriormente
existentes, mas ainda será necessário algum tempo para mapear a evolução desse
processo e, consequentemente, aferir sua consequência na produção de dinheiro.
O Pix completou três anos em
novembro do ano passado, quando atingiu a marca de R$ 29,7 trilhões
movimentados; a média dos últimos meses alcançou o índice de R$ 1,5 trilhão. O
sistema instantâneo de pagamentos foi lançado em 2020 e hoje conta com 155,8 milhões
de usuários cadastrados, entre os 214,3 milhões de brasileiros.