Foto: Agência Senado / Marcos
Oliveira
Renan Calheiros, líder da
maioria no Senado, alega ter sido alvo de boicote por parte de dois senadores
baianos, Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD), durante a formação da CPI da
Braskem. Barrado como relator, Calheiros afirma que, apesar do apoio inicial do
ministro da Casa Civil, Alexandre Padilha, Wagner agiu de forma contrária nos
bastidores.
De acordo com informações do
colunista Tales Farias, do UOL, Renan argumenta que a postura de Wagner e
Alencar, aliada à suposta influência da Odebrecht sobre a comissão, compromete
o aprofundamento das investigações.
A Odebrecht, que agora se chama
Novonor, é controladora da Braskem, que explorava as minhas de sal responsáveis
pelo afundamento do solo em Maceió.
Ainda conforme a publicação,
Renan revelou que ter aceitado ficar como vice-presidente do colegiado seria
algo que limitaria o seu trabalho, não dando a ele o devido espaço.