Foto: Vinícius Schmidt / Metrópoles
Somente três entidades pediram
ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para inspecionar o código-fonte das urnas
eletrônicas desde quando a Corte disponibilizou os dados técnicos das urnas que
serão usadas nas eleições de 2024, em 4 de outubro do ano passado. As
informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Nesta terça-feira (20),
acontecerá a terceira fiscalização, que será feita pelo Senado. Conforme a
coluna de Guilherme Amado, até o momento somente o União Brasil e a Sociedade
Brasileira de Computação fizeram a inspeção. Nenhuma falha foi encontrada.
O código-fonte detalha o
funcionamento de um programa. As fiscalizações podem ser feitas a qualquer dia
no tribunal, na parte da tarde, até o fim de setembro, quando as urnas serão
lacradas.
Além de entidades especializadas
em transparência e universidades, podem inspecionar o código-fonte a Polícia
Federal, o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União
(CGU), por exemplo.
Alvo do inquérito no STF que
apura uma tentativa de golpe de Estado, o PL, partido do ex-presidente Jair
Bolsonaro, não fez qualquer movimentação para acessar o código-fonte das urnas
eletrônicas. Durante a eleição de 2022, o então presidente acusou de fraudes o
sistema eletrônico de votação, mas jamais apresentou qualquer prova.