Foto: Divulgação / Ministério da Justiça
Imagem do presídio federal de segurança máxima de Mossoró mostra um
buraco na parede da cela de um dos dois presos que fugiram da unidade na
madrugada da quarta-feira (14).
Os dois presos, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento ,
estavam na penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023. De acordo com
o g1, eles foram transferidos após participarem de uma rebelião no presídio de
segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, que resultou na morte de cinco
detentos, três deles decapitados.
Antes de fugirem, Deibson e Rogério estavam isolados em celas
individuais, porém vizinhas, separadas por uma parede. Os dois podem ter
conseguido planejar a ação. Eles também são, de acordo com a Polícia
Federal, ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que
também está preso na unidade federal de Mossoró. Os nomes deles estão na lista
da Interpol, a polícia internacional.
De acordo com o Ministério da Justiça, o buraco foi feito na região da
luminária da cela, na parte superior de uma das paredes. Em entrevista à
imprensa, na tarde de ontem, o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski admitiu que
falhas na segurança contribuíram para a fuga.
Agentes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e das polícias
locais fazem buscas desde o dia da fuga. Até a última atualização desta
reportagem, nesta sexta (16), eles ainda não haviam sido encontrados.