Foto: Fred Pontes / Bahia
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Sete casos de racismo foram
registrados durante o carnaval de Salvador. Um deles ocorreu no Circuito Dodô,
na segunda-feira (12), e resultou na prisão em flagrante de uma mulher acusada
de ter chamado outra de “macaca”.
A Secretaria de Promoção da
Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi) instalou
quatro postos de atendimento às vítimas de racismo nos circuitos da folia, no
Circuito Osmar (Campo Grande) e no Circuito Dodô (Barra-Ondina), no Plantão
Integrado, localizado na sede do Procon na Avenida Carlos Gomes, e na unidade
móvel do Centro de Referência Nelson Mandela (CRNM), na Praça Municipal, no
Centro Histórico.
Alem de registrar os casos, o
serviço ofereceu acolhimento e orientações essenciais aos foliões que tenham
sido afetados por crimes dessa natureza. Em todos esses locais, profissionais
das áreas de serviço social, direito e psicologia estiveram à disposição para
receber e encaminhar denúncias de violações raciais, além fornecer informações
e assistência às vítimas de discriminação racial.
Campanha - Durante o carnaval,
foi realizado também um trabalho educativo. Agentes de mobilização percorreram
os circuitos tradicionais e o festejos dos bairros, entregando ventarolas e
adesivos da campanha Aqui o Racismo Pula Fora, além de indicar os postos onde
era possível obter orientação jurídica e acolhimento psicossocial em casos de
racismo e intolerância religiosa.