O pregão na Bolsa brasileira (B3) voltou a funcionar às 13 horas desta
quarta-feira (14/2). Ele abriu, contudo, em queda. Às 14 horas, o Ibovespa, o
principal índice da B3, registrava recuo de 0,67%.
Com baixa liquidez, o indicador sofria o impacto do último registro da
inflação nos Estados Unidos, divulgado na terça-feira (13/2). O índice de preço
ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficou em 0,3% em janeiro, ante uma
expectativa de 0,2% do mercado. A taxa anual foi de 3,1%, contra previsão de
2,9%.
Para o mercado, a resiliência da inflação é um sinal de que o Federal
Reserve (Fed, o banco central dos EUA) não iniciará tão cedo o ciclo de cortes
da taxas de juros da economia americana. Isso faz com que os títulos da dívida
daquele país, os Treasures, ganhem atratividade para os investidores, em
detrimento de ativos de risco, como as ações negociadas nas bolsas de valores.
Embalado pelo mesmo fator, a força do CPI americano, o dólar registrava
alta de 0,16%, cotado a R$ 4,968, no início da tarde desta quarta. Perto das
13h30, os juros futuros também subiam. A taxa do contrato de Depósito
Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 avançava de 9,995% para 10,03%.