O Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), continua a investir na agricultura familiar, fortalecendo a produção de alimentos saudáveis e a relação de respeito com a natureza. Em Utinga, na Chapada Diamantina, o Movimento Associativo Indígena Payayá foi beneficiado com uma Cozinha de Transformação. A ação busca levar renda e autonomia para comunidades tradicionais.

Com infraestrutura adequada e equipada com freezers, geladeiras industriais e outros maquinários, a cozinha é importante aliada na diversificação da produção das famílias agricultoras da região, que fazem questão de plantar e produzir em harmonia com a natureza, sem desmatamento. A estratégia do grupo é utilizar apenas as áreas já destinadas ao plantio, repartir o que é produzido entre a comunidade e comercializar o excedente.

De lá, saem biscoitos, bolos, pães, doces e compotas. “O objetivo dessa cozinha é a gente aproveitar as frutas da época e, também, porque temos muitos membros da comunidade com habilidade de fazer doces, compotas, várias coisas, como também pessoas que trabalham com fitoterapia e ervas medicinais. Então, essa cozinha veio para coroar um trabalho que a gente sempre fez de forma rudimentar e agora temos uma cozinha toda equipada”, explica a coordenadora do Movimento Associativo Indígena Payayá, Edylene Payayá.

Na parceria entre Governo do Estado e Humana Brasil, as famílias da região foram contempladas com assessoramento ambiental, incluindo capacitações como oficinas de produção de hambúrgueres, sabonetes artesanais e turismo comunitário. Essas iniciativas agregam valor à renda local e fortalecem os laços da comunidade, preservando tradições culturais.

Oficinas do Bahia Produtiva fortalecem renda e tradições em Utinga | FOTO: Divulgação/GOVBA |

As ações foram possibilitadas pelo Bahia Produtiva, projeto executado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), através da CAR, com cofinanciamento do Banco Mundial e assessoria da Humana Brasil. Elas revelam o compromisso do Governo do Estado em promover um desenvolvimento inclusivo e ambientalmente responsável, num modelo de gestão participativo e democrático, em todas as regiões da Bahia, por meio de parcerias com organizações sociais que possuem expertise na execução de políticas públicas. As informações são de assessoria.