Foto: Priscila Melo / Bahia
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O reajuste de 1,5% na alíquota
base do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não foi
o único motivo que encareceu os combustíveis na
Bahia. A medida foi aprovada pela Assembleia
Legislativa da Bahia (AL-BA) em novembro e logo depois sancionado pelo governador
Jerônimo Rodrigues. Com o aumento, a tributação passa de 19%
para 20,5%.
A Acelen, empresa que administra
a Refinaria Mataripe (Ex-Rlam), informou aumentos de 3% na gasolina e de 8% no
diesel para as distribuidoras. Somado com o imposto, a gasolina fica 4,5% mais
cara e o diesel 9,5%.
O presidente do Sindicato do
Comércio de Combustíveis da Bahia (Sindcombustíveis), Walter Tannus, explicou
ao Bahia Notícias que, na prática, a gasolina vai encarecer R$ 0,23 e o diesel
R$ 0,40.
“É uma notícia péssima,
principalmente em relação ao diesel, já que o valor pode ser repassado para
itens básicos, como alimentação”, destacou Tannus.
Segundo a Acelen, os preços dos
produtos da refinaria seguem critérios de mercado que levam em consideração
variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais; a
cotação do dólar e o frete, podendo variar para cima ou para baixo.
A empresa ressalta que possui
uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em
consonância com as práticas internacionais de mercado.
GÁS DE COZINHA
O gás de cozinha também sofre o
duplo reajuste sendo 1,5% do ICMS e mais 2% da Acelen. O Sindicato dos
Revendedores de Gás (Sindrevgas) estima que o preço do botijão para o
consumidor deve ficar em média R$ 5 mais caro. A previsão é de que o preço
médio do produto ultrapasse os R$ 140 na Bahia.