Foto: Guilherme Cunha / Alerj
As investigações da Polícia
Federal sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista,
Anderson Gomes, apontam para a existência de mais de um mandante para o crime.
De acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo, com base em fontes
ligadas ao inquérito. Marielle e Anderson foram mortos em 2018, e as
investigações se desenrolam desde então. A PF entrou no caso no início do ano
passado.
A PF já fechou delação com Elcio Queiroz, que assumiu ter dirigido o carro para
o ex-PM Ronnie Lessa executar o crime, e aguarda homologação de outra delação,
agora com Lessa, que estaria apontando os mandantes.
Fontes da investigação indicam que um dos delatados como mandante é o
ex-deputado estadual pelo Rio e atual conselheiro do Tribunal de Contas do
estado (TC-RJ) Domingos Brazão. O nome do suposto segundo mandante não foi
revelado pelo Globo, que sequer cita Brazão. O nome do conselheiro como
mandante apontado na delação foi revelado primeiro pelo site The Intercept
Brasil e depois confirmado por outros veículos com fontes da investigação, mas
a informação não foi tornada oficial por nenhuma autoridade.
O ainda ministro da Justiça, Flávio Dino, por exemplo, disse, na quarta-feira
(24), que “não nega nem confirma” a existência do acordo com Ronnie Lessa. Para
ser oficializada, a delação precisa ser aceita pelo Superior Tribunal de
Justiça (STJ).