A produção industrial
(transformação e extrativa mineral) da Bahia registrou aumento de 2,7%, em
novembro de 2023, em relação ao mês anterior, após ter registrado avanço em
outubro com taxa de 8,9%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a
indústria baiana assinalou aumento de 8,4%.
No período de janeiro a novembro
de 2023, o setor industrial acumulou taxa negativa de 2,4% e no indicador
acumulado dos últimos 12 meses declinou 3,0% em relação ao mesmo período
anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisadas pela
Coordenação de Acompanhamento Conjuntural da Superintendência de Estudos
Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Na comparação de novembro de
2023 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de
8,4%, com seis das 11 atividades pesquisadas assinalando avanço da produção. O
segmento de Derivados de petróleo (35,1%) exerceu a principal influência
positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de gasolina
e óleo diesel. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos
segmentos de Produtos alimentícios (5,0%), Borracha e material plástico (7,0%),
Extrativa (5,3%), Bebidas (5,7%) e Couro, artigos para viagem e calçados
(5,4%).
Ainda de acordo com a SEI, Por
sua vez, o segmento Produtos químicos (-13,5%) apresentou a principal
contribuição negativa no período, devido, principalmente, à queda na fabricação
de etileno não-saturado e polietileno linear. Outros segmentos com recuo na
produção foram: Metalurgia (-18,5%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos
(-27,2%), Celulose, papel e produtos de papel (-3,9%) e Minerais não metálicos
(-5,9%).
No acumulado de janeiro a
novembro de 2023, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção
industrial baiana registrou queda de 2,4%. Sete dos 11 segmentos da Indústria
geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento Extrativo
(-23,9%) que registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na
produção de óleos brutos de petróleo, gás natural e magnésia, óxidos de
magnésio e carbonato de magnésio natural.
Outros segmentos que registraram
decréscimo foram: Produtos químicos (-10,3%), Máquinas, aparelhos e materiais
elétricos (-21,0%), Celulose, papel e produtos de papel (-5,9%), Metalurgia
(-4,5%), Borracha e material plástico (-2,3%) e Minerais não metálicos (-6,0%).
Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (12,7%) exerceu a principal
influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação
de açúcar cristal, carne de bovinos, óleo de soja refinado, leite em pó e
farinha de trigo. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos
segmentos de Derivados de petróleo (0,9%), Couro, artigos para viagem e
calçados (6,7%) e Bebidas (2,0%).
No indicador acumulado dos
últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial
baiana registrou queda de 3,0%. Sete segmentos da Indústria geral contribuíram
para o resultado, com destaque para a Extrativa (-23,8%) que registrou a maior
contribuição negativa. Outros segmentos que registraram decréscimo foram:
Produtos químicos (-11,0%), Derivados de petróleo (-0,3%), Metalurgia (-6,7%),
Celulose, papel e produtos de papel (-4,8%), Borracha e material plástico
(-2,9%) e Minerais não metálicos (-5,3%). Por outro lado, os resultados
positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos alimentícios
(11,9%), Couro, artigos para viagem e calçados (7,2%) e Bebidas (2,2%).
COMPARATIVO
O crescimento da produção
industrial nacional, com taxa de 1,3%, na comparação entre novembro de 2023 com
o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 12 dos 17 estados pesquisados,
destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Paraná (21,2%),
Espírito Santo (18,5%) e Goiás (16,6%). Por outro lado, Amazonas (-10,3%), Rio
Grande do Sul (-4,4%) e Rio Grande do Norte (-2,8%) registraram as principais
variações negativas nesse mês.
No período de janeiro a
novembro de 2023, 10 dos 17 locais pesquisados registraram taxa positiva, com
destaque para os avanços mais acentuados em Rio Grande do Norte (12,2%),
Espírito Santo (9,4%) e Mato Grosso (5,4%). Por sua vez, Ceará (-5,8%), Rio
Grande do Sul (-4,4%) e Maranhão (-3,4%) registraram as menores taxas no
período.